Aos meus pais, que tão separados, doaram partes do meu ser, em sonho e pedra, completando-me. Ao meu filho, pedaço de mim, que teceu uma outra história onde eu pudesse viver sem medo. À minha neta, Laís-flor-menina, que conhece os caminhos do meu sorriso. Ao meu esposo, que me fez entender que o amor, só o amor é capaz de reconstruir nossas demolições íntimas, sem nenhum esforço...
sábado, 5 de junho de 2010
Os sonhos rolam
como folhas secas de outono...
e vem alimentar inquietudes
e vem desconfigurar meus planos.
Os sonhos tal qual folhas soltas
já não vivem por si
precisam do vento para reconstruir sua tragetória.
Por ora, desalojados de mim
teimam em reconstruir-se.
E eu cansada de tanto sonhar
quero libertá-los
livrá-los do meu peito
Receio que seja tarde.
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