domingo, 8 de novembro de 2009

Seus olhos


Doce olhar o seu
que me acorrenta na correnteza dos sonhos.
Se pergunto,
Eles me respondem a rir,
por todos os meus elos com a vida.
Se canto,
eles me sondam por dentro,
como doença.
Doce olhar o seu
que me vegeta de jardins.
Se sofro,
eles me amparam maciamente.
Se calo,
eles me libertam de histórias antigas
que não desejo mais contar.
Se brinco,
eles vão rápido a minha frente,
preparando a estrada com flores e relva.
Doce olhar o seu
Olhar que hospedo em mim.

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