Aos meus pais, que tão separados, doaram partes do meu ser, em sonho e pedra, completando-me. Ao meu filho, pedaço de mim, que teceu uma outra história onde eu pudesse viver sem medo. À minha neta, Laís-flor-menina, que conhece os caminhos do meu sorriso. Ao meu esposo, que me fez entender que o amor, só o amor é capaz de reconstruir nossas demolições íntimas, sem nenhum esforço...
domingo, 8 de novembro de 2009
Seus olhos
Doce olhar o seu
que me acorrenta na correnteza dos sonhos.
Se pergunto,
Eles me respondem a rir,
por todos os meus elos com a vida.
Se canto,
eles me sondam por dentro,
como doença.
Doce olhar o seu
que me vegeta de jardins.
Se sofro,
eles me amparam maciamente.
Se calo,
eles me libertam de histórias antigas
que não desejo mais contar.
Se brinco,
eles vão rápido a minha frente,
preparando a estrada com flores e relva.
Doce olhar o seu
Olhar que hospedo em mim.
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Lindíssimo. Parabens!
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