sábado, 5 de dezembro de 2009

Doce querer


Quero a beleza de uma arquitetura dinâmica
E o riso de um teatro improvisado
Quero a paz eterna de quem dorme a muito

E a música de um piano calado.

Quero a loucura de uma fera solta

E todo mistério de um olhar molhado.

Quero a febre que me arde inteira,

Quero a mão fértil que semeia

As heras nos muros caiados.
Quero o romantismo de uma serenata

E todas as estrelas por sobre o telhado
Quero, quero tanto a leveza do voo dos pássaros.

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