sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Seus carinhos


Ao toque de seus carinhos,
devolvo em mim, os sonhos perdidos.
Utilizo com cuidado as rendas que teci,
tão antigamente.
Não preciso das armaduras que aprendi ter cravadas,
e que adquiri para defender meu coração criança.
Não me falta nada do que fui.
De nada necessito.
Desejo apenas esse voo que me expõe,
e que deixa transparecer quem sou.
Ao toque do seu carinho,
me presenteio de odores de jasmim.
E não sei se desvencilho do meu corpo,
pois tomo leveza.
Tomo altura de onde vejo o por cima de nós.
Ao toque do seu carinho,
caminho pelos caminhos do céu,
e não reajo ao medo.
Não preciso saber se é sonho ou realidade,
o que me invade é um crer intenso,
que desconhece regras e limites.
Que não me castiga, apenas me liberta.
Ao toque dos seus carinhos.

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