Aos meus pais, que tão separados, doaram partes do meu ser, em sonho e pedra, completando-me. Ao meu filho, pedaço de mim, que teceu uma outra história onde eu pudesse viver sem medo. À minha neta, Laís-flor-menina, que conhece os caminhos do meu sorriso. Ao meu esposo, que me fez entender que o amor, só o amor é capaz de reconstruir nossas demolições íntimas, sem nenhum esforço...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Brincadeiras
Fala muito...
...mas quando me ouve, ou me vê,
se cala e nada diz.
E nos seus olhos lindos,
Você rindo quer indagar o segredo que há,
no arco-íris que vagueia entre seus olhos e os meus.
No semicírculo que traça
entre a minha casa e a sua,
crio uma linha.
Fico nua e teço a teia de nossas loucuras.
Brinco de ser sua prima,
prima-dona, dona.
Ora amante, ora menina.
Então me alimento do teu cheiro,
e loucas travessuras faço,
sem remorso para ser sua.
Mas amor, temo te amando.
Nossas mentes,
herméticamente fechadas,
não decifram o amanhã.
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