quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Revelação

...este amor que teima fazer suas teias em mim.
Eu nada faço para impedir.
Nada retiro do sonho e nem tento decifrá-lo.
Alimento o meu peito de uma esperança que não se destina a mim.
Arredo-me um pouco mais para conter este amor.
E ele toma conta do meu corpo.
Contido que está, floresce-me.
Revela-se.
Este amor que teima em renascer de quando em quando,
É ainda alimento.
Água e fonte,
Canto e música do vento.
Revelação contínua.
Reinvenção de sentimentos, coisas que não houveram.
Pensadas, bastaram para existir.
E coexistem, verdades e desejos
Como se fossem novelos da mesma lã,
Entrelaçados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário